Vigência

e é quando a noite cai

quando os olhos se fecham ao descanso

que a boca da cabeça abre.
 

Disse aquilo que fingiu não ver durante o dia,

aquilo que escapa ,

aquilo tudo que te invertia.


E quando você viu passou,

volta maior ,

mas você sempre expulsou pra se fazer melhor.


E apesar do declínio,

do corte quase sempre curvilíneo,

daquilo que borrou teu rímel,

você muda a disposição ,

das palavras, das sentadas,

pelo caralho da sua unha quebrada,

mas não passa.


No final a voz ecoa,

com mais força,

desde menina até que vire moça.

O choro eminente,

você fica contente,

mesmo que seja quase sempre,

a melancolia é onipresente.


Com os pulsos queimados,

fumou o filtro do cigarro,

esqueceu de soltar o catarro,

e agora se sente pra sempre um otário.


De corpo e alma,

melhora,

mas nunca colabora.


Você só é mais um humano,

carregado de destreza,

tristeza,

dos sorrisos mortos pela vida.


Melhor que antes,

o buraco tá cada vez mais gigante,

e essa voz aqui dentro ainda é intrigante.


fui salva pelo gongo,

da flor da maconha do morro,

mas a voz vem pela noite pra falar o quão bonito são meus olhos,

então eu morro mas amanhã eu vou acordar de novo.


POR VINACOMCOCAINA
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